Presidenciável lembra que adversário está no governo e deve investir em radicais e benefícios sociais para ampliar votos
O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou a aliados que a eleição será difícil, sendo fundamental realizar acenos aos partidos de centro e não apenas à esquerda. Neste contexto, a aliança com o antigo rival Geraldo Alckmin é necessária. O ex-tucano seria responsável por fazer a personificação da proposta de deixar o passado para trás e olha para frente.
Alckmin já está trabalhando com grupos do agronegócio e do mercado financeiro para dissolver resistências e ampliar as chances de sucesso nas eleições. O ex-governador é colocado por partidários do PSOL como mais conservador que os tucanos históricos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, segundo Lula, “é por isso que a gente precisa dele”.
Lula lembra às alas mais à esquerda do próprio PT e do PSOL que o principal adversário, opresidente Jair Bolsonaro (PL) está no governo e tem ao seu lado um grupo político pragmático, que deve trabalhar em duas frentes: alimentando os radicais e despejando benefícios sociais para ampliar seus votos.
Geraldo Alckmin está sem partido desde quand saiu do PSDB. Além do PSB, citado como destino mais provável, o Solidariedade, do deputado federal Paulinho da Força, oferece abrigo ao ex=tucano. “Alckmin terá toda liberdade para negociar a chapa como vice de Lula no Solidariedade”, declarou Paulinho da Força. Fonte: CNN Brasil
