Relatos de um policial militar, que pediu reserva ao Informe Baiano, apontam que o soldado reformado Ari Bacelar de Oliveira, morto na noite de quinta (11) na Rótula do Juliano Moreira, em Narandiba, era “um marginal travestido de PM”. Ari chegou a ser socorrido para o Hospital Roberto Santos por uma guarnição da 23ª Companhia Independente e não resistiu. Ele estava com uma pistola 380, que era do policial José Robson dos Santos Costa, morto em Caldas do Jorro, distrito de Tucano, em junho de 2015.
Segundo a fonte, Ari foi expulso da corporação porque participou de um assalto a uma farmácia. Porém, ele conseguiu retornar através de uma decisão judicial e em seguida, foi aposentado.
“Ele era todo enrolado, pombo sujo, a PM toda sabe. Inclusive, fazia parte daquela quadrilha dos palhaços, que roubou a Papel&Cia da Paralela. Ele morou na Liberdade. Um colega disse que foi entregar um ofício pra ele e quase é morto pelo Pitbull, que ele soltou em cima do colega. Ainda tem essa situação com o colega da Cael (Santos Costa), que a gente ainda não sabe se ele estava envolvido, mas tava com a arma do PM. Aguarde aí pra ver se a PM vai soltar alguma declaração pra vocês da imprensa. Não vai falar nada porque sabe que é pombo. Já vai tarde”, desabafou.
O militar reformado foi morto por três homens, que dispararam os tiros na cabeça. Na ação, que ocorreu por volta de 20 horas, outras duas pessoas foram baleadas e socorridas para o Hospital Roberto Santos: Jucinara dos Santos da Hora, 33 anos e um rapaz não identificado. Ambos resistiram e não tinham ligação com Ari. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa já está acompanhando o caso.