Setor reclama que foi escanteado pelo governo federal
Concessionárias de rodovias ainda aguardam uma revisão de contratos pelo governo Jair Bolsonaro, o que agravou o prejuízo do setor na pandemia.
Segundo a coluna de Guilherme Amado, da revista Época, o setor reclama que foi escanteado pelo governo federal, que desde 2013 não equilibra os contratos, ao passo que ferrovias e aeroportos têm sido contemplados.
O movimento mais recente aconteceu na última segunda-feira, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou uma revisão extraordinária do contrato de concessão do Aeroporto Aluízio Alves, a 25 quilômetros de Natal.
Ainda de acordo com a coluna, o consórcio alegou R$ 20,4 milhões de prejuízo na pandemia. Um dos argumentos das concessionárias rodoviárias é que as revisões quinquenais podem gerar R$ 19,7 bilhões de investimentos e 450 mil empregos diretos, segundo um relatório do TCU.
O documento do tribunal considera 36 obras que deixaram de ser feitas pelas empresas, que alegam que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem descumprido contratos ao postergar as revisões financeiras.